terça-feira, 20 de agosto de 2013

Romaria ao Senhor da Serra

O concelho de Miranda do Corvo continua a acolher inúmeros peregrinos católicos, cuja devoção fá-los deslocar-se à freguesia de Semide, anualmente, para seguir esta tradição secular que se mantém intacta.
Foi com esse propósito que as Misericórdias dos concelhos de Arganil e Góis agarraram a oportunidade de se associarem à peregrinação, decorrida no passado dia 20 de Agosto, através do convite do provedor da Santa Casa da Misericórdia de Semide, João Mourato, juntando-se aos demais utentes da instituição anfitriã rumo ao Santuário do Divino Senhor da Serra.
«No fundo, é uma forma de retribuirmos a vossa gentileza de quando estivemos em Arganil», referiu, manifestando também o seu agradecimento pela comparência de elementos das mesas administrativas das Santas Casas, bem como os seus utentes e colaboradores convidados a reviver tempos, os quais asseguram continuação nos próximos anos.
Desejou «as melhores felicidades à Ordem dos Romeiros, uma instituição importante para congregar todas as forças do Senhor da Serra», na pessoa do seu juiz, Frederico Ferreira, «que não sendo de cá adotou esta terra e o santuário como o seu sítio, onde vem todos os dias, o que hoje em dia é raro num católico».
Nessa breve receção recordou, ainda, uma individualidade oriunda do concelho de Arganil com grande mérito na promoção desse espaço de culto religioso, o então bispo de Lamego e bispo auxiliar de Lisboa, D. João Campos Neves, impulsionador do Santuário e também criador da obra literária, intitulada “O Divino Senhor da Serra”, considerada «a literatura mais importante que há sobre a história do Divino Senhor da Serra».
Após missa celebrada pelos párocos do Senhor da Serra, Pe. Pedro e Pe. João, mais de 50 romeiros regressaram ao local onde foram recebidos, Quinta da Botica, para desfrutar de um agradável almoço de confraternização.
Um dia muito importante para a Misericórdia de Semide, sobretudo seu provedor que agradeceu a José Dias Coimbra e José Serra, responsáveis máximos das congéneres de Arganil e Góis.
    

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