terça-feira, 25 de maio de 2010

LIBERDADE DE VIVER

Sinto uma tristeza
Sem fim
Dentro de mim
O meu coração
Bate como um relógio
Sinto um calafrio
Dentro do meu ser
Esta dor é tão forte
Que quase me derruba
A minha mente
Desapareceu no infinito
Não sei explicar
Este vazio dentro
Do meu corpo
Como continuar
Gostava de ser uma semente
Para ser transportada pelo vento
Gostava de soltar a minha mente
E deixá-la à deriva por um momento
Sem parte definida
Sem local de chegada
Sem destino premeditado
Queria voar, voar, voar...
Queria sentir, sentir...
Queria apanhar...
Essa liberdade de viver
Ser livre no tempo
Soltar todo o meu ser
Libertar-me das amarras da vida
Ser livre de voar pelo mundo
Ai, como eu queria ser assim
Poder dar fim
A esta dor que queima dentro de mim

Poema transcrito por: Delmira André

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